sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Eu juro que eu queria

Hoje eu queria matar! Não uma morte simples, mas dolorosa.
Queria dormir também, muuuuuuuuuito.
Queria não ter que trabalhar amanhã.
E que Deus me pusesse em Seu colo de amor.
Ver algumas pessoas seria bom.
Me esconder de outras, também.
Ficaria feliz se obtivesse algumas respostas,
E se parasse de fazer perguntas.
Queria conversar, rir, ir no cinema, comer fast food.
E ainda estar com a Lisbella ( minha futura cadela labrador) no colo.
Eu queria um lago, com árvores e sombra ao redor, cheiro de terra molhada e pássaros cantando. Chupar manga e ficar com quem eu gosto.
Acho que hoje o que eu mais queria era parar de querer!

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

COMUNICADO

A Fábrica Campos & Silva Ltda. vem a público comunicar que o último de seus produtos não está mais à disposição dos consumidores no mercado por ter sofrido danos irreparáveis recentemente.
A empresa sugere que os interessados em adquirir esse produto procurem semelhantes, por outras montadoras. E avisa também que os modelos professora, amiga, filha e irmã continuam disponíveis, tendo sido danificado apenas o modelo companhia.
Além disso, lamenta a falta que seu produto fará, expressando aqui seu pesar aos consumidores interessados, ressaltando que a perda total do produto não se deveu a erros de fabricação, mas sim ao uso indevido por terceiros.

Atenciosamente,
Campos & Silva Ltda.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A Cabana

Todo mundo tem certos preconceitos e eu não sou diferente. Os meus mais gritantes são contra o american way of life, sobretudo contra o cristianismo estadunidense, e contra best-sellers. No entanto, às vezes eles me surpreendem de um modo positivo. A surpresa mais recente é a ficção A Cabana, de William P. Young, publicado no Brasil pela Editora Sextante.
O livro se vendeu a mim quando li na contracapa o resumo e o comentário de um cantor que admiro muito. Esse comentário dizia: " Se você tiver que escolher apenas um livro de ficção para ler esse ano, leia A Cabana". Depois disso, decidi que o leria, pra começar o ano e mesmo não tendo ainda terminado a leitura, já o recomendo e já posso dizer que foi uma das maiores e melhores surpresas do começo de 2009.
A Cabana conta a história de um homem comum, um tanto quanto cético e sarcástico, que, após perder a filhinha brutalmente assassinada e não conseguir se livrar da decorrente "Grande Tristeza", é convidado, supostamente, por Deus, pra um encontro a fim de confrontar seu sofrimento e seus pensamentos.
O decorrer da história aborda questões essenciais à fé cristã como o sofrimento;a responsabilidade e/ou omissão do Deus bom diante da dor humana; o amor; a falsa independência que o ser humano tem e que de fato o aprisiona; a facilidade de julgarmos os outros centrados que estamos em nossos egos; e outros. E admira por tratar até de assuntos por vezes esquecidos no meio cristão, como a responsabilidade ecológica.
Mas mais do que falar sobre cristianismo, Deus, homem, sofrimento, Young constrói um diálogo inebriante sobre a morte e a vida. É, portanto, uma história que multiplica, que gera e regenera. E consegue fazer tudo isso de uma maneira profunda e ainda gostosa, mesmo não sempre leve. Afinal, falar e refletir a vida quase nunca é leve!
E como se o texo em si não bastasse para alimentar a alma e transmitir mensagens transformadoras, cada capítulo tem como entrada citações de autores famosos e deconhecidos que também constrangem a mente e o corpo.
Praqueles que, como eu, teem uma paixão pela teologia e, mais ainda, pela teologia cristã, proponho aqui a leitura conjunta de um outro livro, esse mais analítico e denso, só pros apaixonados mesmo, chamado "Deus em questão". Este último trata de muitos dos assuntos de A Cabana e a ela muito pode agregar. Reiterando, só para os apaixonados por teologia. Caso você,não tenha nenhum interesse por isso, mas tenha interesse pela vida e pelo amor e pela dor ou caso você, como eu, mesmo apaixonada por teologia, está à procura de algo leve e romântico, leia apenas A cabana e ela te suprirá.
Ao ler o livro, você pode querer devorá-lo, como fez uma amiga minha que o leu em apenas um dia, ou pode saboreá-lo em meio a risos, choros, conversas e silêncios. Mas de qualquer modo, creio que pode ser ao menos instigado pelas idéias do autor, muito coerentes.
O livro consegue ser ainda hilário com a perspectiva que o autor passa de Deus, o Deus Triuno, em figuras femininas. Mas ao retratar Deus como mulheres e ao explicitar outros comentários acerca dos benefícios que uma gestão feminina traria à Terra, desconfio de um envolvimento feminista ou quem sabe até de um pseudônimo do autor, do que discordo.
Acrescento que o livro carece de uma tradução melhor, cujos erros podem ser notados por qualquer mente com um pouco de conhecimento da língua inglesa. Mas aí, a culpa não é do livro, nem do autor!
Ademais, quando terminar minha leitura, talvez volte aqui e comente mais alguma coisa sobre isso. E desejo uma boa experiência àqueles que se arriscarem.
Uma última citação:


"A Terra, repleta de céu,

E cada arbusto comum incendiado por Deus,

Mas só aquele que vê tira os sapatos;

Os outros se sentam ao redor e colhem amoras."

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

A Deus, meu desconhecido


Mais uma vez, antes de continuar, olho para Você! Olho, na maioria das vezes, com olhos desconfiados e com palavras eloquentes, mas por vezes vazias de significado.

E agora, com o resto de sinceridade que há, converso com você, que desconheço, mas que sou levada a servir e a querer conhecer.

Sirvo imperfeitamente e por vezes, desonestamente. E sigo querendo conhecer.

Você me diz que ama, mas eu não acredito. Eu posso até falar disso, mas não encontro liberdade em Seu amor. Dou lugar a meus medos e não acredito que Você é bom.

Eu olho pra Você e sou vista. Vejo minhas tentativas de escambos diários. E, como se assim pudesse, tento manipulá-Lo, convencê-Lo de minhas razões fúteis e de minhas desculpas descabidas, esquivando-me de minhas responsabilidades.

Por Você e pra Seu prazer, eu queria esquecer-me e ver as pessoas e por elas viver. E por isso também queria querer o queVocê quer e me despir do falso controle que tenho sobre minha vida, me rendendo. Mas faço isso por mim e não por Você, pra que Sua voz possa me chamar.

E de Você, que sei nunca posso esconder, fujo, por não me preocupar com Seu coração. Minha reputação ameaçada recebe minhas lágrimas, mas Seu coração ferido, não.

E com tamanha facilidade esqueço-me que se Você quisesse, Deus, você pensaria em Si mesmo, como eu tanto faço, e deixaria a humanidade esvair-se.

Mas esqueço também que Você não é da mesma natureza que eu. Não é vazio e mau e não procura punir os que não te satisfazem, como eu. Eu esqueço que você é nobre, não pensa só em Si, não escamba e não manipula.

Olho pras pessoas ao redor e vejo flashes de seu Ser.Olho pra mim e Te vejo gritando gritos sufocados em meu interior pra que eu possa Te ouvir. Olho pra água, pro vento, pras flores e pros animais e, algumas vezes, eles refletem sua beleza. E esses flashes, e gritos sufocados, e reflexos esporádicos me transmitem um quê de esperança e de paz. Eles fazem-me crer que posso conhecê-Lo e sentir na alma ecoar Seu amor, banindo o medo. Eles me lembram que você É e que isso é o que verdadeiramente me basta.

Por isso, Deus, mesmo temendo-O, não desisto de torná-Lo meu conhecido.
E Porque Você É, e porque é Verbo e tem em Si todos os verbos que preciso, não desiste de ser por mim conhecido.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Bem sabem os espanhóis das coisas.
Sentir é tão dolorido, às vezes
Tão bobo, às vezes
Tão efusivo, tão passageiro, tão indescritível
Melhor mesmo é não sentir
(Plaza de Espana, Madri)

sábado, 14 de fevereiro de 2009

E eu queria ser Deus

Ator eu já desisti de ser há muito tempo. Por mais que eu tente, sou sincera demais. Se bem que tenha gostado bastante da ideia de aplausos constantes e gritos de "BRAVO!!!!!!!!" pelas ruas.

Eu queria mesmo era ser Deus. Quer ser mais invejável?

Quisera eu poder transpôr distâncias intransponíveis e conhecer todos os corações, inclusive o meu.

E poder mudar as pessoas, convencendo-as sobre o que é melhor pra elas...

Eu queria ser Deus pra não ter frustrações e não precisar esperar dias ensolarados, noites insones, dias chuvosos e outras noites insones e lacrimejantes antes de compreender algo que se passa ao meu redor.

Queria sê-lo pra poder ter relacionamentos completos e completa e perfeitamente comunicados. Deus não sofre com mal-entendidos!Ele se relaciona sempre em pratos limpos e as pessoas sempre acabam lhe dando razão. Mas ser Deus é ainda fazer tudo isso sem manipular, em momento algum. Afinal, não precisa disso quem é completo e se relaciona só por prazer.

Deus não é chegado a fazer contas e nem a ter medo do passado, como se este pudesse levantar-se de sua cova e dizer: SURPRESA!!!!!!!!!!, aterrorizando Sua existência. Porque pra Ele, presente, passado e futuro são um tempo só: único e perfeito. E Ele não se perde em Suas ações tentando prever as ações do outro. Ele age e assim se satisfaz.

Eu queria mesmo ser Deus era pra conhecer-me, a mim, ao próximo e a Deus, perfeitamente. E pra ter amor como se fosse um mar sem fim.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Eu queria ser ator

Eu queria ser ator
Os atores têm o direito de fazer [declaradamente] aquilo que todos fazem todos os dias:
Fingir!
Subir naquele palco, ver as cortinas se abrirem e ser alguém
Rir, chorar, fazer rir, fazer chorar
Falar, falar, falar
O que quiser falar, afinal você só está fingindo
Todos sabem, todos concordam e todos acreditam
Bem, nisso a vida se assemelha:
Todos mentem, todos sabem, todos concordam e todos acreditam
E o pior: acreditam nas próprias mentiras
A ponto de nem perceberem mais que mentem
Enigmas da mente
Eu [definitivamente] queria ser ator
Ganhar palmas pela minha atuação
Sendo que, por esse motivo, todos nós, nas ruas, deveríamos, então, viver aplaudindo
Viver olhando pra todos ao lado e gritando: Bravo!
O ator realmente representa a vida
Não porque vive a vida de um outro
Mas porque vive a vida de todos os outros
Afinal, não vivemos todos a mesma coisa?
Talvez
Eu [indubitavelmente] queria ser ator.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sobre a dor e o sofrimento - parte 2

Uma das citações mais verdadeiras e belas que conheço está em algum lugar, quando um homem sábio vivia e escrevia e disse que Deus pôs a eternidade no coração do ser humano. Não concorda comigo, leitor, que isso é belo demais? É profundo, é verdadeiro e faz eco na alma.

Nosso coração foi feito pra ser eterno, pra nunca se tornar pó e assim, sente eterno e tudo vive eternamente. E eu penso que nisso reside a explicação de todos os nossos sofrimentos.

Quando algo nos magoa, nos arranca lágrimas, noites de sono, dias de paz e nos faz sofrer, sofremos porque, em nosso íntimo não vislumbramos qualquer futuro sem aquela dor, que parece durar pra sempre, ser eterna.

Se ele não liga hoje, eu não consigo pensar: "Não vou sofrer porque amanhã ele ligará e essa tristeza vai acabar!" E, assim, efetivamente não sofrer. Você consegue? É capaz de não chorar doídas circusntâncias crendo que tudo passará? E nem lembrança disso mais terá?

E na mesma linha de raciocínio, é por isso também que nos frustramos, quando pensamos algo bom, prazeiroso, que toma nossos sorrisos e gargalhadas e inunda o corpo de endorfina, durará eternamente. No fim, percebemos que não é assim e, mais uma vez, sofremos.

E por essa mesma razão, observo pessoas presas a passados, ao presente ou a um futuro ainda fantástico, já que não ainda vivido, presas eternamente, sem do tal tempo conseguirem desvencilhar-se, sem conseguir ver qualquer outro tempo senão o que se vive.

"É o coração o culpado de tudo! Quem mandou ter a eternidade em si? Ou melhor, a culpa de tanto sofrimento é de Deus, que pôs a eternidade no coração. Quisera eu não tê-la em mim!", muitos podem pensar.

Termino esse tópico reiterando o que já disse anteriormente, sobre esperança. Se não tivéssemos a eternidade, que esperança teríamos, vendo tudo se desfacelar ao nosso redor? Não é exatamente a expectativa da eternidade, que gera frustração, que redunda em sofrimento, que se exaure em nos fazer esperar por algo melhor, o verdadeiro eterno?

Pra mim os suicidas são os pobres de quem lhes foi roubada a eternidade!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

In(and out)side

O relógio toca uma vez, e cinco minutos depois toca de novo
Avisando que é o limite: é hora de comer cereal
Fazer a barba, colocar o disfarce e sair
As ruas cheias assistem a um vagar de muitos que automaticamente vão
Sem nem perceber que vão
E assim o dia começa, sem dar muita opção
Vários bom dias sem sentido, alguns com sentido
Falta de ligar o ar-condicionado pelas alergias alheias
Francês, português
E muita falta de significado
As horas vagam lentas, e a cada hora que passa mais lentas
e após várias delas são tchaus, até mais e au revoir
E é hora de tudo se americanizar, pois os ois e tchaus
agora são hellos e byes, nesse dia que ainda não terminou
E quando, após todo um cálculo de tempo de transporte,
ensaios e atuação de caras felizes e resolvidas,
Após um mundo de seres inventados que o dia fez atuarem
Há, às vezes, uns minutos de silêncio
Que fazem explodir alguém que se silenciou o dia todo,
o mês todo, o ano todo
Alguém que, sem conseguir chorar algumas lágrimas,
Só queria se explodir de cantar:
"It's a little bit funny, this feeling inside..."

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sobre a dor e o sofrimento

É preciso compartilhar a tristeza desse fim de semana. Ontem gastei um tempo refletindo sobre o sofrimento humano e foi díficil pegar no sono lembrando de tantas pessoas que sofrem.

Uma amiga perdeu a filhinha tanto amada de uma maneira traumatizante...
Uma irmã tem 2 filhas, está grávida, prestes a dar a luz, o pai em um leito de morte e o esposo perdido nas ruas... Eu penso: que solidão!
Um conhecido que tinha tudo pra ser odiado recebe meu choro e compaixão por se ver enraivecido e amargurado tendo que enfrentar um câncer em estágio avançado... deve ser desesperador!
Na Austrália, longe daqui, pessoas morrem e famílias choram o fogo que consome.
E no Iraque, no Afeganistão...

... eu fico pensando nessa tal coisa do sofrimento, da dor.

Por vezes, parece-me infantil lamentar o passado e nele viver preso enquanto podemos viver o presente, sendo por ele gratos, e planejar o futuro, sabendo que ele está em nossas mãos e não somos apenas produto de uma sociedade que nos limita. Parece-me egoísta sofrer por dinheiro quando muitas outras coisas se tem e mesmo dinheiro não falta pra o essencial.

Por outro lado, o sofrimento e a dor, por serem tão pessoais e íntimos, parecem serem indignos de comparação e mensuração. Como posso dizer que fulana, que perdeu o esposo, sofre mais q beltrana, que não tem a roupa que quer? Não ter a roupa pode doer-lhe tanto, ou talvez mais, que a falta do esposo...

E sobre isso não tenho conclusão alguma. Nunca estudei os aspectos biológicos do sofrimento e nem mesmo questões inconscientes a ele relacionadas. Nunca sofri muito, ainda que tenha sofrido muito. Não conheço o futuro que pode chegar pondo à prova limites. Mas me envergonho de quem sou e de sofrer por minhas fúteis razões.

No entanto, o fim de semana triste me trouxe a conclusão da beleza do ser humano que se assemelha a Deus. A beleza de chorar junto com o outro e no próximo pensar, mais que em si mesmo. É doce ver sentimentos como compaixão e misericórdia fuírem lenta e naturalmente de corações distantes, frios e outrora amargurados.

E quanto a mim, muito pouco além disso me traz esperança e me aquece o coração. Só olhando pra dor humana e sentindo-se parte dela, não isolada como uma ilha, sou capaz de ver e viver Deus e experimentar um pouco do céu na Terra, enquanto espero o verdadeiro lugar de onde vim e para o qual fui feita.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Por quem os sinos dobram?

" NENHUM HOMEM É UMA ILHA ISOLADA. CADA HOMEM É UMA PARTÍCULA DO CONTINENTE, UMA PARTE DA TERRA; SE UM TORRÃO É ARRASTADO PARA O MAR, A EUROPA FICARÁ DIMINUÍDA, COMO SE FOSSE A CASA DO TEU AMIGO OU DA TUA PRÓPRIA CASA. A MORTE DE QUALQUER HOMEM DIMINUI-ME, PORQUE SOU PARTE DO GÉNERO HUMANO. E, SE DOBRAM OS SINOS, NÃO PERGUNTES POR QUEM DOBRAM OS SINOS - ELES DOBRAM POR TI." (John Donne)

Vida nova e longa ao blog

Meu Deus do céu, Nunca pensei que fosse tão difícil ressuscitar um blog!!!!!!!!!! Isso porque, de repente me deu uma vontade de escrever pro mundo!!!!!!! Na verdade eu já tive essa vontade algumas vezes e nunca a levei a sério, fazendo-a calar em mim. Dessa vez foi diferente! Quis falar e aqui estou, pertinente, postando.
O caminho até aqui já não foi fácil. Eu tinha esquecido meu nome de usuário, minha senha... E depois de muitas e recorrentes tentativas, consegui acessar!Há caminhos que são difíceis mesmo! E me parece que o caminho que estou percorrendo pra escrever novamente é apenas uma metáfora dos caminhos que escolhemos traçar na vida. Nos esquecemos de muitas coisas importantes, depois vários obstáculos surgem e que tarefa exaustiva e penosa pode se tornar persistir ...
Mas eu espero conseguir e, se possível, reanimar meus amigos blogueiros que parecem também terem se esquecido desse espaço. Eu espero persistir porque tenho experimentado, em minha vida, a excelência do poder das palavras e quero, por meio delas, compartilhar minha alma, com tranparência e sem máscaras, na doce expectativa de que elas tragam um pouco de vida, reflexão, riso, choro, diálogo e até mesmo silêncio, pra mim e pra aqueles que talvez leiam isso aqui.
Bem, é isso!