terça-feira, 20 de maio de 2008

"A hora da estrela"

"As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. Para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu porém, terás estrelas como ninguém..."

"Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo do universo em nós..."

"Laranjeira
Sonhar com as estrelas..."

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Por que você ama quem você ama?

"Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não-fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.O amor não é chegado a fazer contas, não obedece a razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo.Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais. Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca. Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera. [...]"

Quero egoístas, fúteis, meninos mimados e cafajestes.Tudo isso, só porque os amo.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

... e o tempo passa

Ficar adulto, ou mais adulto, é um processo estranho e que parece se tornar mais complexo a cada dia.
Uma dessas coisas tristes de crescer mais é ir perdendo as pessoas, por vários motivos: porque saem, porque se mudam, porque você se muda, mas, especialmente, porque as pessoas morrem.
São tantos tios, tias, avôs e avós, amigos mais antigos, e, até mesmo, as pessoas mais próximas.
Um dia estava pensando que, como sou o mais novo da família, talvez a velhice me faça ver todos irem embora até que eu mesmo vá. E, conversando sobre isso com um grande amigo pela internet [não de forma triste, mas falando normalmente sobre o tema] ele me lembrou de como devemos aproveitar as pessoas vivas pra nos lembrarmos sempre bem delas depois. E, ao falar da saudade que sentia de seu avô ele me disse: "quando me lembro dele, sempre me vem um sorriso no rosto".
Talvez essa seja uma boa medida pra vida e para as pessoas que temos na vida. Talvez seja um bom modo de pensar em mudar algo e como conviver socialmente com todos, especialmente os mais próximos: tentar deixar sorrisos ligados às memórias que ficarão.

"Lembre-se do seu Criador nos dias da sua juventude..." Ec. 12.1a

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Paciência - Lenine

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...


A vida não pára não...
A vida não pára!...
A vida é tão rara!...

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A alma imoral

"Quando resolvemos sair do lugar estreito, ocorre um processo semelhante com o corpo. O corpo não gosta de sair, de mudar. São a estreiteza e o desconforto que o convencem de que não existe outra saída. Mas para onde ir se o corpo não conhece nada de diferente de si mesmo? A alma, imoral em sua proposta de desalojamento do corpo, impõe uma caminhada que para o corpo acaba por ser um enfrentamento com uma barreira aparentemente intransponível. Como seguir rumo à terra prometida, ao futuro,se entre o presente e ela existe um fosso, um mar, absoluto. O corpo então questiona a sensatez da alma. Os portões do passado se fecham, os do futuro não estão abertos e o corpo experimenta a mais temida das sensações - o pânico de se extinguir(...) Passar por um processo de mutação de maneira bem sucedida é irromper em um outro corpo que não se sabia que poderia conter nosso "eu"."

Ama sim!

Um conhecido meu, ex-seminarista, conta que um amigo seu, também religioso, andava pela rua quando um bêbado veio até ele com aquela atitude de confronto e com aquele velho discurso desafiante:
"- O que você vai me dizer? Que nesta Bíblia aí está escrito que Deus me ama, e esse tipo de coisas?"
O jovem religioso, num dia de impaciência, pediu perdão interiormente pela sua falta de vontade de dar papo àquele tipo de papo, e respondeu:
"- Ama você? Meu amigo, olha pra vida. Tem gente morrendo de fome por esse mundo afora, guerra no Iraque que não acaba e desgraceira pra todo lado, você acha que Ele estaria preocupado com você? Ele não está preocupado com você não."
Nisso o bêbado, assustado, revidou:
"- Ele me ama sim, que isso! Tá escrito aí sim, eu tenho certeza que tá escrito aí que Ele me ama..."

O desafio também é uma forma de alteridade. E através da alteridade, sempre a auto-afirmação.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Batata Rostie

Ingredientes:
- 1 kg de batata Asterix com casca
- caldo de galinha em pó a gosto
- sal a gosto
- 200 g de frango cozido e desfiada
- 100 g de queijo cremoso
- 50 g de queijo parmesão ralado
- 200 ml de azeite
Modo de Preparo:
1- Numa panela com água fervente cozinhe 1 kg de batata por 20 minutos. Retire as batatas da água e deixe-as esfriando naturalmente. Depois que as batatas estiverem frias, coloque-as na geladeira por no mínimo 3 a 4 horas. (OBS: é usada a batata Asterix pois possui menor quantidade de água que as outras batatas).
2- Retire as batatas cozidas da geladeira e descasque-as. Depois, sobre uma assadeira e com o auxílio de um ralador de legumes, rale as batatas no ralo grosso, mantendo sempre o mesmo sentido. Tempere as batatas raladas com caldo de galinha em pó a gosto e se quiser coloque sal a gosto.
3- Pegue uma frigideira número 17, anti-aderente e salpique 250 g das batatas raladas preenchendo o fundo da frigideira. Por cima coloque o frango cozido e desfiado, depois o queijo cremoso e o queijo parmesão ralado. Cubra este recheio com mais 250 g de batata ralada. Regue a beirada da batata com azeite.
4- Leve a frigideira para o fogo alto por 12 minutos, retire o azeite, vire a batata e volte ao fogo com mais um pouco de azeite nas beiradas por mais 7 minutos até que fique douradinha. Sirva a seguir.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Al Otro Lado del Río (Jorge Drexler)

"Clavo mi remo en el agua

Llevo tu remo en el mío

Creo que he visto una luz al otro lado del río

El día le irá pudiendo poco a poco al frío

Creo que he visto una luz al otro lado del río

Sobre todo creo que ni todo está perdido

Tanta lágrima, tanta lágrima y yo, soy un vaso vacío

Oigo una voz que me llama casi un suspiro

Rema, rema, rema-a Rema, rema, rema

En esta orilla del mundo lo que no es presa es baldío

Creo que he visto una luz al otro lado del río

Yo muy serio voy remando muy adentro sonrío

Creo que he visto una luz al otro lado del río..."

Sempre entre esses lados. Há quem diga que existe até mesmo uma "terceira margem do rio". Por favor, duas já me bastam. Essa vida ainda me mata.