Tem dias que são dias estranhos e a gente nem sabe direito o porquê.
Hoje eu acordei escutando tudo muito alto. O barulho dos carros na rua estava altíssimo, os aviões passando pareciam que iam cair no meu prédio, os passos das pessoas estavam muito altos, enfim, tudo estava gritando.
Deu vontade de gritar.
Mas depois de ir à padaria, voltar pra casa e tomar café da manhã com calma, isso passou. Mas era apenas o começo do dia. Dia que não foi ruim. Foi um dia normal de trabalho sem nada de mais nem de menos.
E às vezes nesses dias normais é que a gente percebe o quanto a vida pode parecer vazia.
A gente percebe que os planos [e, às vezes, os maiores planos] ficarão mesmo sendo apenas planos. E que os fatos continuarão sendo fatos.
Nem sempre é fácil olhar pra vida. Nem pra nossa nem pra dos outros.
Vida.
Ruim? Não, não disse isso.
Disse sem graça.
Às vezes muito sem graça.
terça-feira, 24 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
A rua das rimas
Eu hoje, agora há pouco, vi este poema na parede de fora do Museu Afro-Brasil. Achei muito legal e decidi copiar aqui na parede desse blog.
A rua das rimas
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
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