É muito difícil sentar-se de frente a uma tela e teclas que fazem tac-tac-tac quando, na verdade, o corpo todo queria estar de frente a 88 teclas, brancas e pretas, que fazem sons que podem mudar a sua vida.
O corpo, de desespero pela crise de abstinência, às vezes bate o pé ritmado, até que um colega pede pra parar. Às vezes assobia um fraseado, até que alguém olha como que já é o suficiente.
O sono talvez esteja sendo o período mais real da minha vida.
O resto tem sido resto.
Eu não aguento mais um dia viver sem tocar e cantar,
Mas a vida insiste em não me deixar viver.
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