domingo, 14 de junho de 2009

Considerações

Home Alone
Desde quinta-feira estou sozinho em casa! Como isso é bom.
Não tive o feriado extendido, ou como dizem os franceses, não fiz a ponte. Mas as pessoas que moram comigo sim e, por isso, viajaram. Fiquei só. Que paz.
Pude ouvir Josh Groban, Bernard Fines, Coldplay e Caedmon's Call bem alto, como não fazia havia muito, muito tempo. Acendi e apaguei as luzes na hora que eu quis, falei sozinho.
É muito bom se respeitar!

Saúde
Pra aproveitar que era feriado prolongado (mesmo não tendo feito a ponte), eu fiquei doente.
Planejei milhares de coisas pro final de semana e pronto: fiquei meio mal, com muita febre, e bastante tempo deitado. Na sexta-feira, tive 13 horas de trabalho, com febre o dia todo, e mesmo sabendo disso minha chefe nem ligou. Afinal, pra que serve a maioria dos humanos? Pra estragar a nossa saúde, sempre.
Por isso prefiro os cachorros, as criancinhas, e uns 5 a 10% de todas as pessoas que conheço. Esses fazem a vida valer.
E hoje, bem melhor que nos outros dias, vejo o quanto é bom estar saudável.

O som
Hoje, excepcionalmente, fui à igreja pela manhã. Sentei-me com os surdos pois estou aprendendo um pouco de libras (linguagem brasileira de sinais) e é bom para interagir e aprender um certo vocabulário. Restrito, mas extenso quand-même.
O organista era um dos melhores organistas que eu conheço, talvez o melhor que já ouvi.
Após o prelúdio, o coral começou a cantar uma canção e a intérprete a traduziu para os não ouvintes. Eu fiquei olhando pra ela e refletindo sobre a impossibilidade de transimitir o som daquele órgão, a mão daquele cara nas teclas e os seus pés no pedal, e as vozes do coral usando apenas as duas mãos da intérprete. A música, que é a coisa mais bela que eu conheço, é algo desconhecido para aqueles surdos. Totalmente desconhecido.
Como se descreve o que é a música em libras?

As cores
Hoje peguei o metrô por volta das 13h00. Quando chegei à estação da Sé, onde trocaria de metrô, a surpresa: eu nunca vi tanta gente naquele lugar. Não dava nem pra descer pro andar debaixo, onde passa o metrô que eu precisava. É que como eu precisava pegar o trem no sentido que ia pro mesmo lado da avendia paulista, e hoje tem parada glbt, todo mundo estava indo naquela hora pra lá.
Nunca vi tanta gente autêntica junta. Cada figurino, cada maquiagem, cada leque, cada cor. Era autenticidade demais para o metrô de São Paulo.
E dava pra ouvir a alegria de todo mundo no andar de baixo quando o metrô chegava. Eu desisti de esperar após um tempo sem nem conseguir chegar perto da escada pra descer e saí pra pegar um táxi. Mas de cima dava pra ver, por um local onde há vãos, as plataformas de embarque do andar de baixo. Fiquei impressionado com o colorido.
O metrô de São Paulo é sempre tão cinza, tão nublado. Acho que os funcionários do metrô deveriam começar a usar umas roupas mais variadas.

Por fim acho que essa postagem ficou meio a la twitter mas ok. Deve ser porque eu aderi ao twitter recentemente.

Um comentário:

Mari Eller disse...

eu ADORARIA estar home alone nesta semana! ou pelo menos com apenas mais UMA pessoa em casa, não mais que isso! adorei seu post!