quarta-feira, 9 de julho de 2008

A alma silenciosa

O sono acaba. Os olhos abrem. E o dia amanhece. Na metrópole, muitos sons: conversas, risos, telefones, cãs, portas... Dentro, tudo é silêncio! E a alma, silenciosa, desperta e assim se mantém, acordada e silenciosa o dia todo, sem se deixar atingir por tantos barulhos, ruídos e sons. Há quem diga que o silêncio da alma é necessário, paz e confiança. E eu discordo: na confiança e na paz vivem-se sussurros nutritivos e palavras que aquecem. Você pode até pensar diferente, mas a minha alma é assim. Ela só silencia de desencanto.

Nenhum comentário: